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domingo, 31 de outubro de 2010
Boas Ereções
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
el macho man
Machismo de Serra!
Já era de conhecimento público o machismo de José Serra. Em 2009, FHC descreveu Serrapara a revista Piauí:
“Antes de decidir, ele ouve bastante gente, mas leva mais a sério as mulheres. Como o Serra é muito competitivo, qualquer conversa dele com um homem tende a se tornar um embate. E com as mulheres ele acha que não tem competição”.
Essa visão de superioridade masculina sobre as mulheres marca os comentários de José Serra. Ele reproduz o cânone machista que inferioriza a mulher, retira dela a autonomia e a transforma em objeto de seus interesses políticos.
José Serra flerta com jornalista quando está sendo entrevistado. E mesmo se dizendo cristão devoto, afirma que na política pode-se ter amantes, desde que seja de forma discreta.
Ele não tem pudor em usar e descartar mulheres na campanha, mesmo que sejam parentes. Colocou a esposa para atacar Dilma falando de aborto. Confrontado sobre esses ataques durante debate televisivo, optou por se calar ao invés de explicar a situação ou defender o posicionamento da esposa. Quando veio a público que Monica e José Serra haviam feito um aborto, Monica foi afastada da campanha.
Ele também usou a filha Veronica: trouxe a público a quebra de sigilo fiscal de Veronica, ocorrida em 2009, acusando o PT de ser o responsável pela quebra de sigilo. No entanto, a quebra de sigilo resultou de disputa entre tucanos mineiros e paulistas. Assim que começaram a divulgar a responsabilidade dos tucanos, e irregularidades sobre Veronica a respeito de quebra de sigilo de brasileiros se tornaram matéria de capa na Carta Capital, Veronica foi convenientemente tirada de foco.
A última pérola machista aconteceu ontem. Em Uberlândia, José Serra afirmou:
Com isso, ele está sugerindo que função de mulher ser cabo eleitoral, manipulando “pretendentes” (vocabulário do século XIX!), trocando atenção masculina por votos. Em resumo: agir como prostituta, não para obter dinheiro e se sustentar, mas para obter votos para ele. No Twitter, Serra foi duramente criticado e recebeu a hashtag SerraCafetao, que está tendo grande repercussão.
Atenção para o “menina bonita“, que descarta, de uma vez só, as mulheres adultas e as mulheres feias (quem define “feiúra”, se beleza não é um padrão universal?) José Serra está reforçando a misoginia e deixando evidente o contexto machista de toda a campanha eleitoral tucana: papel de mulher é ser bonita, obediente e disposta a favores sexuais em nome de um candidato.
Outros episódios serristas podem ser elencados, como a constante tentativa de desqualificar em termos machistas a candidata Dilma Rousseff.
Fica claro que, para José Serra, lugar de mulher é sob as ordens dele. Ele até ouve os conselhos (será que ouve críticas também?) das mulheres, e depois as deixa em segundo plano, retirando-as do limbo somente quando necessário para atingir fins políticos. Se não os atinge, elas são descartadas e ignoradas.
Fato: José Serra é machista. Ao expor seu machismo continuamente, acaba por perder o respeito das mulheres que têm autonomia, que não querem ser manipuladas, que se recusam a agir como prostitutas eleitorais.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O Buraco no ninho do Tucano
No Brasil a temporada de conflitos, alianças e podridão entre certos partidos políticos intensifica-se na época em que ocorrem as tão aclamadas eleições presidenciais. Em 2010, vê-se que a disputa aquece a cada minuto, na disputa estão nosso caro “doutor” tucano José Serra (que vem impressionando cada vez mais a população e o eleitorado pelo baixo nível e hipocrisia apresentados em sua campanha), no outro a candidata Dilma Rousseff, mulher que já provou seu potencial como em outros cargos “esquecidos” pela oposição encarniçada. Na campanha de ambos, como é de praxe, é comum encontrar insinuações, debates e acusações de ambos os lados, porém como já foi mostrado, mesmo tendo toda a “polícia política” ao lado dos tucanos, José Serra não consegue encobertar ou deixar passar despercebidamente todos os feitos não só de Lula, o atual Presidente da República, que melhoraram tanto a vida de uma população sofrida, faminta, endividada e escravizada, mas também projetos que serão continuados pela candidata petista, como já foi confirmado pelo próprio presidente em execução de cargo.
Voltando um pouco no tempo, não nos esqueçamos de certos acontecimentos importantes (primeiramente os mais recentes). O partido dos tucanos deve ter feito uma “festa no céu” quando houve o pedido de demissão da então ministra da casa civil Erenice Guerra, em setembro de 2010, mais um motivo de bombardeio a imagem da candidata do PT. Um ponto importante, é que primeiramente a imprensa que enfeitou o fato a um ponto esquizofrênico foi a Veja; A Folha de São Paulo; O Estadão e o resto dos “urubus de massa” dominantes no meio midiático. Segundo, um partido é um corpo fragmentado formado por pessoas dignas e não, não se pode acusar alguém pelos feitos de outro que dividem a mesma filiação partidária ou o mesmo círculo social, o que é o caso de Erenice e Dilma. Mas se na guerra “tudo vale” nos rebaixemos um estante ao nível da oposição: como José Serra e sua cúpula tem a capacidade e a cara-se-pau de acusar Dilma pelos feitos de Erenice (feitos esses que ainda nem foram comprovados) se o próprio candidato tucano não da explicações ou justificativas (se fazendo de bobo quando perguntado) sobre seu ex-assessor Paulo Vieira de Souza, vulgo “Paulo Preto” que foi acusado de fugir com 4 milhões de reais de sua campanha, Paulo Vieira era o responsável de arrecadar fundo para a campanha eleitoral do PSDB, chegando a ser acusados até mesmo por membros do próprio partido. O assunto foi encoberto até o dia em que a candidata petista finalmente na noite do dia 10, na Rede Bandeirantes de Televisão, fazendo tal comparação entre os dois casos:
“Na noite do domingo 10, ao fim do primeiro bloco do debate da TV Bandeirantes, o mais acalorado da campanha presidencial até agora, cobrada pelo adversário tucano José Serra sobre as denúncias contra a ex-ministra Erenice Guerra, a petista Dilma Rousseff revidou: “Fico indignada com a questão da Erenice. Agora, acho que você também deveria responder sobre Paulo Vieira de Souza, seu assessor, que fugiu com 4 milhões de reais de sua campanha”. Serra nada disse – ou “tergiversou”, como acusou a adversária durante todo o encontro televisivo –, e o País inteiro ficou à espera de uma resposta: quem é Paulo Vieira de Souza?
Numa eleição em que o jornalismo dito investigativo só atuou contra a candidata do governo, Dilma Rousseff serviu como “pauteira” para a imprensa. O pauteiro é quem indica quais reportagens devem ser feitas – e, se não fosse por causa de Dilma, Vieira de Souza nunca chegaria ao noticiário. Nos dias seguintes ao debate, finalmente jornais e tevês se preocuparam em escarafunchar, mesmo sem o ímpeto habitual quando se trata de denúncias a atingir a candidatura governista, um escândalo que envolvia o tucanato. A acusação contra Vieira de Souza, vulgo “Paulo Preto” ou “Negão”, apareceu pela primeira vez em agosto, na revista IstoÉ.”